Quarta-feira, 18 de Abril de 2007

Teorias (part. III)

Bem, cá estou eu novamente a postar e dei-vos este espaço temporal enorme para que pudessem “digerir” tudo o que venho postando, e especialmente para vos dar tempo de recuperação para mais uma dose de teorias, a parte III

Neste espaço de tempo várias coisas aconteceram que enriqueceram a minha vida e que me tornaram uma pessoa diferente, mais madura… experiências essa que tenciono partilhar convosco.

Uma das experiências que me marcou e que quero partilhar convosco foi o facto de recentemente ter sido obrigado a entrar numa casa de banho publica… primeiro, porquê que nestas instalações públicas TUUUUUDO, mas mesmo TUUUDO está encharcado em água??! A água escorre pelas paredes, o chão tem charcos onde rãs habitam alegremente! Parece que acabamos de entrar numa caverna! Alguém tem a resposta? É sinceramente algo que muito me perturba!

Bem depois de passar esta problemática deparamo-nos com as portas (se é que podemos chamar isso) danificadas… quem é que entra numa casa de banho tão aflito que precisa abrir a porta a pontapé?! Quando ultrapassamos mais este obstáculo apercebemo-nos de outro clássico destes wc’s públicos… a poesia de casa de banho, que não está simplesmente escrita, mas sim cravada. Quem se dá ao trabalho de enquanto usa estas instalações cravar mensagens do género: “O Zé esteve aqui!!” mas o mais engraçado é que há sempre um outro alguém que coloca uma seta e escreve: “o Zé é gay!”. Como se o Zé tivesse a intenção de voltar ficando todo chateado com o que tinha sido acrescentado: “Dass, eu estive aqui mas não como gay!!!”

Outro dos clássicos das casas de banho é o inevitável número de telemóvel de uma rapariga! Será que já alguém telefonou para estes números??

- Manuel como conheceste a tua esposa? Parece-me ser uma rapariga impecável!

- Bem, eu estava numa casa de banho e vi o número de telemóvel…

Quando era pequeno tive um brinquedo daqueles que nos ajudavam a aprender as letras e os números, carregávamos na letra (ou numero) e o brinquedo dizia a que correspondia. Mas o que até hoje me faz confusão era a voz daquele brinquedo… parecia que estávamos a brincar com o exorcista!!! Por vezes acordava-me a meio da noite: “VEM BRINCAR COMIGO AGORA! VÁ QUERO SOLETRAR JÁAA!”

Gosto muito de pregar partidas, considero-me um brincalhão, e queria aproveitar esta oportunidade para dizer ao Mundo que sim, não me importaria de fazer carreira profissional a fazer partidas. Então tenho uma muito boa para tentarem, é muito simples, qualquer um de vós pode fazê-la. A próxima vez que estiverem num aeroporto, nem precisa ser mesmo quando tencionem viajar, pode mesmo ser apenas por não terem nada para fazer, então vão até ao aeroporto, procurem alguém que se encontre a ler o jornal ou simplesmente sentado esperando pela hora de embarque, aproximem-se discretamente, não digam nada esperem que a pessoa vos sinta a presença, depois assim que olhar para vocês, olhem nos olhos dessa pessoa e serenamente digam: “Não embarque nesse voo!”. É o suficiente para que toquem psicologicamente nessa pessoa!

Outra situação que podem tentar também, muito simples, em que só precisam de um par de luvas é a seguinte, quando forem ao banco e estiverem na fila para serem atendidos, toquem suavemente no ombro da pessoa que se encontra imediatamente à vossa frente e quando esta se voltar para trás coloquem as luvas e num tom de voz calmo digam: “agora seria uma boa altura para sair…”

Adoro ver o Discovery Channel, mas na realidade é um canal que nunca ninguém faz planos de o ver, é algo que acontece por mera casualidade enquanto fazemos zapping e que acabamos por ficar a ver durante várias horas.

A última vez que me deparei a ver este canal foi, mais uma vez, enquanto fazia zapping. Parei para ver um indivíduo Australiano, vocês devem conhecer. Eu até duvido que ele tenha licença para estar perto de animais. É hipnótico a forma como se dirige em frente da câmera, sempre irrequieto: “Hello, come on, let’s go on an adventure!!!” (imaginem que isto foi dito com o característico sotaque australiano) diz isto de forma tão convincente que dei por mim enquanto vestia as calças a gritar para a TV: “ok, ok diz-me onde estás que eu vou já aí ter!” Nesse episódio encontrava-se perto de um lago com mais de 15 crocodilos e diz ele: “ok, agora vou mergulhar neste lago juntamente com os crocodilos somente para ver o que acontece!” hã?! Foi a minha reacção instintiva, eu não preciso mergulhar juntos deles para ver o que acontece, acabo de certeza a palitar dentes de crocodilos!

De seguida aventura-se na floresta onde encontra uma colmeia, e mais uma vez diz ele:”agora vou colocar a cabeça nesta colmeia para dar uma olhadela! Maravilhoso! Não percam o próximo episodio onde vou andar à galheta com um gorila adulto de 300kg! Maravilhoso!”.

Pensamento do dia: gostava de ter a oportunidade de ser o co-piloto num desses carros de corrida, mas só mesmo para chatear o piloto: “hei! Man, posso ligar o rádio? Porquê que temos de andar às voltas? Não podes ir um pouco mais devagar? Posso colocar o meu pé de fora da janela”

 

 

Por: (iN)difeRente, dichter shreiben einsam…

 

 


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