Monarquia: estado (país) que é governado por um rei ou rainha, que adquire este direito por nascimento…
Desde que me dou conhecimento de pensar, especialmente a partir de tenra idade quando comecei a ter aulas de história que acho a ideia de monarquia uma aberração… uma nação governada por um individuo que apenas teve a “sorte” de nascer na família certa!! Quem nomeou a família real para tal “função”?! Certo que me podem dizer que isso vem da antiguidade, que seriam os chefes das aldeias, e que por selecção natural descenderam os reis, mas onde está provado que “transportar” o nome dessas famílias “reais” é sinónimo de competência?
Mais ainda se torna questionável, pois se são reis, líderes de uma nação, não deveriam estes dar o exemplo? Como se pode considerar, viver à custa dos súbditos dar o exemplo? Não deveriam estes (os de chamado “sangue azul”) ser os primeiros a “arregaçar as mangas” e produzir em prol do país que representam?
Gosto (ou melhor gostava) de pensar que me encontro na linha da frente no que à democracia diz respeito, orgulho-me no facto de viver num país livre de famílias “reais”, com excepção de um Dom das revistas rosas! Fará sentido ostentar tal titulo quando a república encontra-se instaurada desde 1910?
No entanto, a minha acérrima defesa de democracia leva um rombo, e passo a explicar porquê, é que a democracia que hoje se vive não difere muito da definição de monarquia. Como? É simples, na herança genética… só esta pode explicar o facto, e tomando o exemplo de um país no esteio do desenvolvimento, os EUA, se olharmos para os organismos máximos e que regem e sustentam este país facilmente identificamos linhagens inteiras de famílias (Bush, por exemplo, onde pai e filho, foi e é presidente, respectivamente, onde inclusive um dos irmão é senador do estado que deu a vitória ao seu irmão George, curioso no mínimo não? E não estou de forma alguma a levantar suspeitas, apenas a relatar os factos tal qual como são. Outro exemplo é o da família Kenedy, onde o pai foi presidente, e os filhos também no seu tempo enveredaram pela carreira política ou cargos de extrema importância) só para citar alguns exemplos, e acreditem, haviam, muitos, muitos mais.
Outro facto que me leva a questionar a democracia em que vivemos, e aqui surge um facto curioso, se pensarmos num país, qualquer que seja, onde o governador máximo seja um “indivíduo de traje militar” (Cuba, Coreia do Norte…), representa em 99% dos casos um estado totalitário (para não dizer ditadura), onde inclusive as eleições são uma manobra de diversão, pois a vitória está sempre assegurada sendo muitas vezes a oposição “dizimada” e não me refiro ao resultado do acto eleitoral…
Mas esta situação não é virgem, ou seja a herança genética também surge no nosso país (a família Soares, por exemplo), mas como posso censurar isto, sendo que estes cargos são de extrema importância e relevo, quando na minha localidade e em órgãos de poder local (logo de menor influência) isso também acontece, e acredito que se todos pensarmos um pouco, encontraremos mais exemplos semelhantes em muitas outras localidades por esse país fora… então onde difere a democracia da monarquia? Herança genética?
smp TJ
peço desculpa pela demora em colocar novos post, mas o tempo tem sido um pouco apertado, no entanto e como fiz questão de realçar no primeiro post que coloquei, quero fazer deste blog um blog diferente, por isso fica aberta a possibilidade de, se quiserem ver aqui retratado algum tema, sugiram, terei todo o prazer em tentar abordá-lo aqui no blog.
o meu sincero obrigado,
TJ
A selva de que vos vou falar não se trata da imagem que vos salta à imaginação cada vez que ouvimos esta palavra, não é aquele local longínquo de nós habitantes dos aglomerados de betão e cimento a que apenas temos acesso através de imagens de um qualquer canal televisivo num programa domingueiro.
A selva que vos falo está entre nós, bem pertinho sem que nos importemos de facto em alterar o que quer que seja, sem que muitas vezes possamos fazer o que quer que seja, se não vejamos, um local onde cada um está bem mais interessado em si e no que possui que propriamente no seu semelhante, um local onde se compram guerras disfarçadas de auxílio, ou mesmo de cruzadas santas quando na verdade outros interesses se levantam (como a exploração de algo mais rentável que propriamente a libertação dos fracos e oprimidos…).
Acho que já estão a visualizar o que me refiro, no entanto posso continuar com o rol de características desta “selva”, um local onde se fazem fortunas baseadas nas desgraças de terceiros, com os governos a olharem para o lado (na América do sul são especialistas no que falo), um local em que valores como a honestidade e a seriedade são substituídos pela corrupção e pela falsidade, sendo inclusivamente exaltados estes (não) valores, pois facilmente se rotulam de ambição, e tudo fica bem…
Um local em que se mata um ser apenas por uns cobres e ainda temos a coragem de dizer que a selva é onde os animais habitam, quando no fundo os animais somos nós, nós que não olhamos a meios para atingir os nossos fins, nos que sorrimos num instante e no segundo seguinte estamos prontos para passar por cima de quem quer que seja para alcançarmos o que desejamos… não me venham dizer que a selva é lá longe, não a selva é aqui mesmo… quando a diferença (de cor ou crença) é pretexto suficiente para aniquilação de povos, e chamamos a isto o progresso…
Quando uma nação é exemplo (e respeitada) pelo que investe em armamento em vez de medicamentos ou na qualidade de vida dos seu habitantes, quando a justiça é cega na verdadeira ascensão da palavra sendo os menos favorecidos automaticamente considerados culpados e os criminosos do chamado “colarinho branco” são ilibados… porquê? Porque uns o fazem em pequena escala (o que não é de forma alguma desculpável) enquanto outros o fazem para acrescentar mais uns zeritos às suas contas bancárias…
Mas nem tudo é negro (ainda há muito de positivo que deve ser realçado e multiplicado), se bem que esta é uma realidade a que cada vez mais tenhamos acesso e conhecimento, o que por vezes nos leva a pensar, valerá a pena ser-se integro? Porque a realidade difere da ficção, e porque na vida real nada é como nos filmes, os bons não ganham, nem ficam com a donzela… por isso welcome to the jungle!!!
smp, TJ
Pois é, inevitavelmente venho de novo com mais uma dose de “estórias” reais que mais parecem saídas de filmes de qualidade duvidosa, mas como parece que a malta gosta… não vamos contrariar!
Esta podia muito bem ter ocorrido no nosso Portugal (tal o estado da “coisa” por cá), mas não, tudo se passou no outro lado do Atlântico, mais precisamente nos EUA, estado de Massachusetts, a americana Kaylee Reynolds recebeu uma carta que a convocava para ser jurada num julgamento, até aqui nada de especial, é normal naquele país convocar-se pessoas civis para compor um júri nos tribunais, estranho é o facto da nossa jurada não saber ler, pois bem Kaylee não passa de uma criança de 2 anos, pequeno pormenor que a impediria de exercer tão nobre cargo. Ela ainda terá dito, e passo a citar: “Epa, se não coincidir com o programa do Goucha na parte da manhã, nem com os morangos com açúcar na parte de tarde, tudo bem!”. A mãe por sua vez acrescenta: “Se tiverem dispostos a adiar o julgamento por mais, digamos, 16 anos, não há problema, desde que não tenha de faltar às aulas!!!”. É caso para se dizer, sr. que convoca as pessoas para jurados, O QUE ANDA AQUI A FAZER!!!!!
Há dias em que não se deve sair de casa, acredito que todos já tenhamos passado por um destes dias, e que o diga o próximo protagonista da nossa “estória”, vem directamente de Israel, pois bem, um policia de 26 anos de seu nome fictício (para proteger a identidade do visado) Amnon seguia muito bem na sua ronda quando decide entrar numa casa onde havia uma enorme algazarra, mal sabia ele que estava a entrar num local onde encontraria um terrível destino… é que nesse local se comemorava um aniversário, e a aniversariante juntamente com dezenas de amigas confundiram o agente da Lei com um… stripper!!! Não será difícil adivinhar o que se passou a seguir, as mulheres empolgaram-se e começaram-no a despir acariciando o jovem agente, este ainda se tentou libertar, inclusive mostrando o distintivo (de policia, o que pensavam que fosse que ele ia mostrar??!), mas as raparigas pensavam que aquilo fazia parte da sua actuação, e não o soltaram mais… O jovem só foi libertado mediante a ajuda dos colegas que confirmaram a sua identidade, e mesmo assim a muito custo… para descanso de todos, o rapaz regressou a casa, são e salvo, com alguns arranhões nas costas, e algumas notas nos boxers. Amnon terá ainda dito, “ depois de tudo ainda considerei mudar de trabalho se não tivesse sido uma experiência tão traumática, pois uma sra. de 68 anos agarrou-me, trazendo algemas numa mão e chantilly na outra!”. GANDAS MALUCAS! Só a mim não me acontece nada disto, tirando a parte da idosa, obviamente!
Ainda na senda de não sair de casa certos dias, a próxima vem da Alemanha, onde encontramos o homem mais azarado do momento, um cidadão de Herne, de 61 anos, segundo a agencia noticiosa Reuters este estava descansadinho da vida numa gasolineira a atestar o depósito do seu carro, quando um grupo de larápios lhe rouba o telemóvel, o alemão revoltado dá inicio a uma perseguição a pé, tentando apanhar os gatunos, enquanto corria pela ruas depara-se com um carro com três homens no seu interior que se identificam como policias à paisana, estes pedem-lhe os documentos de modo a preencher a queixa do roubo, mal sabia que acabaria por ser novamente roubado, pois os pertenços policias acabaram por fugir com a carteira do idoso, levando documentos, dinheiro e cartões de crédito. Em conclusão, acabou por ser roubado 3 vezes num espaço de 5 minutos, e perguntam “vocês 3 vezes?? Só li duas!”, pois bem, esquecem-se que ele estava a atestar o carro, então o preço da gasolina não é um roubo também?!
smp TJ, (para a primeira pessoa a deixar um comentário no meu blog e que aparentemente gostou, afirmando que vai continuar a ler o que vou publicando, o meu muito obrigado Devil Red, assim dá alento para continuar a escrever!)
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