Sexta-feira, 26 de Maio de 2006

Herança Genética?

Monarquia: estado (país) que é governado por um rei ou rainha, que adquire este direito por nascimento…

Desde que me dou conhecimento de pensar, especialmente a partir de tenra idade quando comecei a ter aulas de história que acho a ideia de monarquia uma aberração… uma nação governada por um individuo que apenas teve a “sorte” de nascer na família certa!! Quem nomeou a família real para tal “função”?! Certo que me podem dizer que isso vem da antiguidade, que seriam os chefes das aldeias, e que por selecção natural descenderam os reis, mas onde está provado que “transportar” o nome dessas famílias “reais” é sinónimo de competência?

Mais ainda se torna questionável, pois se são reis, líderes de uma nação, não deveriam estes dar o exemplo? Como se pode considerar, viver à custa dos súbditos dar o exemplo? Não deveriam estes (os de chamado “sangue azul”) ser os primeiros a “arregaçar as mangas” e produzir em prol do país que representam?

Gosto (ou melhor gostava) de pensar que me encontro na linha da frente no que à democracia diz respeito, orgulho-me no facto de viver num país livre de famílias “reais”, com excepção de um Dom das revistas rosas! Fará sentido ostentar tal titulo quando a república encontra-se instaurada desde 1910?

No entanto, a minha acérrima defesa de democracia leva um rombo, e passo a explicar porquê, é que a democracia que hoje se vive não difere muito da definição de monarquia. Como? É simples, na herança genética… só esta pode explicar o facto, e tomando o exemplo de um país no esteio do desenvolvimento, os EUA, se olharmos para os organismos máximos e que regem e sustentam este país facilmente identificamos linhagens inteiras de famílias (Bush, por exemplo, onde pai e filho, foi e é presidente, respectivamente, onde inclusive um dos irmão é senador do estado que deu a vitória ao seu irmão George, curioso no mínimo não? E não estou de forma alguma a levantar suspeitas, apenas a relatar os factos tal qual como são. Outro exemplo é o da família Kenedy, onde o pai foi presidente, e os filhos também no seu tempo enveredaram pela carreira política ou cargos de extrema importância) só para citar alguns exemplos, e acreditem, haviam, muitos, muitos mais.

Outro facto que me leva a questionar a democracia em que vivemos, e aqui surge um facto curioso, se pensarmos num país, qualquer que seja, onde o governador máximo seja um “indivíduo de traje militar” (Cuba, Coreia do Norte…), representa em 99% dos casos um estado totalitário (para não dizer ditadura), onde inclusive as eleições são uma manobra de diversão, pois a vitória está sempre assegurada sendo muitas vezes  a oposição “dizimada” e não me refiro ao resultado do acto eleitoral…

Mas esta situação não é virgem, ou seja a herança genética também surge no nosso país (a família Soares, por exemplo), mas como posso censurar isto, sendo que estes cargos são de extrema importância e relevo, quando na minha localidade e em órgãos de poder local (logo de menor influência) isso também acontece, e acredito que se todos pensarmos um pouco, encontraremos mais exemplos semelhantes em muitas outras localidades por esse país fora… então onde difere a democracia da monarquia? Herança genética?

 

smp TJ

 

 

peço desculpa pela demora em colocar novos post, mas o tempo tem sido um pouco apertado, no entanto e como fiz questão de realçar no primeiro post que coloquei, quero fazer deste blog um blog diferente, por isso fica aberta a possibilidade de, se quiserem ver aqui retratado algum tema, sugiram, terei todo o prazer em tentar abordá-lo aqui no blog.

 

o meu sincero obrigado,

                                         TJ

 

sinto-me: revolucionário

. indiferente às 11:59
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Segunda-feira, 8 de Maio de 2006

Bem-vindos à selva...

A selva de que vos vou falar não se trata da imagem que vos salta à imaginação cada vez que ouvimos esta palavra, não é aquele local longínquo de nós habitantes dos aglomerados de betão e cimento a que apenas temos acesso através de imagens de um qualquer canal televisivo num programa domingueiro.

A selva que vos falo está entre nós, bem pertinho sem que nos importemos de facto em alterar o que quer que seja, sem que muitas vezes possamos fazer o que quer que seja, se não vejamos, um local onde cada um está bem mais interessado em si e no que possui que propriamente no seu semelhante, um local onde se compram guerras disfarçadas de auxílio, ou mesmo de cruzadas santas quando na verdade outros interesses se levantam (como a exploração de algo mais rentável que propriamente a libertação dos fracos e oprimidos…).

Acho que já estão a visualizar o que me refiro, no entanto posso continuar com o rol de características desta “selva”, um local onde se fazem fortunas baseadas nas desgraças de terceiros, com os governos a olharem para o lado (na América do sul são especialistas no que falo), um local em que valores como a honestidade e a seriedade são substituídos pela corrupção e pela falsidade, sendo inclusivamente exaltados estes (não) valores, pois facilmente se rotulam de ambição, e tudo fica bem…

Um local em que se mata um ser apenas por uns cobres e ainda temos a coragem de dizer que a selva é onde os animais habitam, quando no fundo os animais somos nós, nós que não olhamos a meios para atingir os nossos fins, nos que sorrimos num instante e no segundo seguinte estamos prontos para passar por cima de quem quer que seja para alcançarmos o que desejamos… não me venham dizer que a selva é lá longe, não a selva é aqui mesmo… quando a diferença (de cor ou crença) é pretexto suficiente para aniquilação de povos, e chamamos a isto o progresso…

Quando uma nação é exemplo (e respeitada) pelo que investe em armamento em vez de medicamentos ou na qualidade de vida dos seu habitantes, quando a justiça é cega na verdadeira ascensão da palavra sendo os menos favorecidos automaticamente considerados culpados e os criminosos do chamado “colarinho branco” são ilibados… porquê? Porque uns o fazem em pequena escala (o que não é de forma alguma desculpável) enquanto outros o fazem para acrescentar mais uns zeritos às suas contas bancárias…

Mas nem tudo é negro (ainda há muito de positivo que deve ser realçado e multiplicado), se bem que esta é uma realidade a que cada vez mais tenhamos acesso e conhecimento, o que por vezes nos leva a pensar, valerá a pena ser-se integro? Porque a realidade difere da ficção, e porque na vida real nada é como nos filmes, os bons não ganham, nem ficam com a donzela… por isso welcome to the jungle!!!

 

smp, TJ

 

 

sinto-me: revoltado

I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL!!! (Part. II)

Pois é, inevitavelmente venho de novo com mais uma dose de “estórias” reais que mais parecem saídas de filmes de qualidade duvidosa, mas como parece que a malta gosta… não vamos contrariar!

Esta podia muito bem ter ocorrido no nosso Portugal (tal o estado da “coisa” por cá), mas não, tudo se passou no outro lado do Atlântico, mais precisamente nos EUA, estado de Massachusetts, a americana Kaylee Reynolds recebeu uma carta que a convocava para ser jurada num julgamento, até aqui nada de especial, é normal naquele país convocar-se pessoas civis para compor um júri nos tribunais, estranho é o facto da nossa jurada não saber ler, pois bem Kaylee não passa de uma criança de 2 anos, pequeno pormenor que a impediria de exercer tão nobre cargo. Ela ainda terá dito, e passo a citar: “Epa, se não coincidir com o programa do Goucha na parte da manhã, nem com os morangos com açúcar na parte de tarde, tudo bem!”. A mãe por sua vez acrescenta: “Se tiverem dispostos a adiar o julgamento por mais, digamos, 16 anos, não há problema, desde que não tenha de faltar às aulas!!!”. É caso para se dizer, sr. que convoca as pessoas para jurados, O QUE ANDA AQUI A FAZER!!!!!

Há dias em que não se deve sair de casa, acredito que todos já tenhamos passado por um destes dias, e que o diga o próximo protagonista da nossa “estória”,  vem directamente de Israel, pois bem, um policia de 26 anos de seu nome fictício (para proteger a identidade do visado) Amnon seguia muito bem na sua ronda quando decide entrar numa casa onde havia uma enorme algazarra, mal sabia ele que estava a entrar num local onde encontraria um terrível destino… é que nesse local se comemorava um aniversário, e a aniversariante juntamente com dezenas de amigas confundiram o agente da Lei com um… stripper!!! Não será difícil adivinhar o que se passou a seguir, as mulheres empolgaram-se e começaram-no a despir acariciando o jovem agente, este ainda se tentou libertar, inclusive mostrando o distintivo (de policia, o que pensavam que fosse que ele ia mostrar??!), mas as raparigas pensavam que aquilo fazia parte da sua actuação, e não o soltaram mais… O jovem só foi libertado mediante a ajuda dos colegas que confirmaram a sua identidade, e mesmo assim a muito custo… para descanso de todos, o rapaz regressou a casa, são e salvo, com alguns arranhões nas costas, e algumas notas nos boxers. Amnon terá ainda dito, “ depois de tudo ainda considerei mudar de trabalho se não tivesse sido uma experiência tão traumática, pois uma sra. de 68 anos agarrou-me, trazendo algemas numa mão e chantilly na outra!”. GANDAS MALUCAS! Só a mim não me acontece nada disto, tirando a parte da idosa, obviamente!

Ainda na senda de não sair de casa certos dias, a próxima vem da Alemanha, onde encontramos o homem mais azarado do momento, um cidadão de Herne, de 61 anos, segundo a agencia noticiosa Reuters este estava descansadinho da vida numa gasolineira a atestar o depósito do seu carro, quando um grupo de larápios lhe rouba o telemóvel, o alemão revoltado dá inicio a uma perseguição a pé, tentando apanhar os gatunos, enquanto corria pela ruas depara-se com um carro com três homens no seu interior que se identificam como policias à paisana, estes pedem-lhe os documentos de modo a preencher a queixa do roubo, mal sabia que acabaria por ser novamente roubado, pois os pertenços policias acabaram por fugir com a carteira do idoso, levando documentos, dinheiro e cartões de crédito. Em conclusão, acabou por ser roubado 3 vezes num espaço de 5 minutos, e perguntam “vocês 3 vezes?? Só li duas!”, pois bem, esquecem-se que ele estava a atestar o carro, então o preço da gasolina não é um roubo também?!

 

smp TJ, (para a primeira pessoa a deixar um comentário no meu blog e que aparentemente gostou, afirmando que vai continuar a ler o que vou publicando, o meu muito obrigado Devil Red, assim dá alento para continuar a escrever!)

 

 


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